Importância

Poesia por Ana Marques Não são as mãos que importam mas sentir Sente minha pele que pulsa pulsam vermelhas confissões brotando suor salgado de perdas inundação tátil de sons Não são os olhos que importam mas ver Enxergar o horizonte encontrado o saber quase salgado o lugar perdido que sussurra transes e transas noturnas Não é a música que cala mas ouvir Escute o canto inaudível da inspiração Murmure para que ninguém ouça Personifique verbos e sinônimos Perceba o sentido e se envolva Que não é sentir, ser tátil Que não é ver, ser visto Que não é ouvir, ser dito É viver, ser vivo.