Máscaras
Vou cozinhar no tacho
uma máscara de barro.
Refazer meu rosto
nos moldes do inferno.
Ver quem sou
e me esconder.
Mostrar nos meus traços
a quem devem temer.
Vou cozinhar no tacho
uma máscara de granito.
Esconder meu rosto
nos passos do destino.
Vou entrar nos meandros
do submundo conquistado,
encontrar Perséfone
e maldizer a morte.
Vou cozinhar no tacho
uma máscara de bronze.
Desfazer meu rosto
nos traços dos esquecidos.
Buscar o molde do meu rosto
no meu caos inicial.
Pescá-lo no lamaçal,
retirá-lo do fundo do poço.
Matem! Matem!
Matem as máscaras.
Retirem as máscaras!
Que elas não me servem
para nada.
Levem as máscaras
para o fundo do poço
que elas afundem
no lamaçal deste caos.
uma máscara de barro.
Refazer meu rosto
nos moldes do inferno.
Ver quem sou
e me esconder.
Mostrar nos meus traços
a quem devem temer.
Vou cozinhar no tacho
uma máscara de granito.
Esconder meu rosto
nos passos do destino.
Vou entrar nos meandros
do submundo conquistado,
encontrar Perséfone
e maldizer a morte.
Vou cozinhar no tacho
uma máscara de bronze.
Desfazer meu rosto
nos traços dos esquecidos.
Buscar o molde do meu rosto
no meu caos inicial.
Pescá-lo no lamaçal,
retirá-lo do fundo do poço.
Matem! Matem!
Matem as máscaras.
Retirem as máscaras!
Que elas não me servem
para nada.
Levem as máscaras
para o fundo do poço
que elas afundem
no lamaçal deste caos.
Comentários
Jana.
ótimo poema!
com bom desenvolvimento, começo, meio e fim definidos...
Parabéns!!!
dá um autógrafo!?!.. rsrsrs
bjkkas,
Mí