Possuir

fotografia por Bragi Thor Josefsson

Por Ana Marques

Não me possua,
inspire-me.
Não sou tua,
sou viva.
Meu corpo pertence,
não a ti
ou às tuas mãos.

Pertence à roda do tempo
que fenece as flores
e pertence a mim,
enquanto as Moiras
me permitirem
passear
pelas colinas sem fim.

Comentários

Esmeralda disse…
Ando a dar “cuscadelas”, deparei-me com estas tuas linhas.
Gostei muito.

O corpo é um corpo que ao destino pertence…
Anônimo disse…
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