Sem limites

fotografia por George Doyle Quero ser tua todos os dias nua e crua sangrenta e fresca sem cozinhar. Quero ser toda o tempo todo sem medo nem sonhos para acalentar. Quero ser inteira repleta, plena de desejos, carinhos virtudes e vícios e te viciar. Um corpo macio dormente, esguio pronto esperando num doce abandono para te encontrar. Limites vazios de linhas e esferas segura essa fera arrematada no cio pronta para atacar. E se eu te quero, um querer sem medida, aquece, acaricia. Liberta esse cio para te dilacerar.