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Mostrando postagens de dezembro, 2009

Não há nada

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Por Ana Marques Não há nada para enxergar através da fantasia de ser quem sou. Nega? Nega buscar o que não existe pelo prazer de se decepcionar? Negue... O vejo tentando encontrar o disparate que espanquei, que morreu e me restringia. Não. Não vá. Não há nada lá. Tudo pertence a mim. E lá somente resquícios que nada podem dizer sobre o que me construiu. Também não. Não há nada aqui. A não ser subsídios que te permitirão morrer sufocado de ânsia, desespero e... E sozinho. Porque eu, euzinha nunca estive lá nem aqui. Não me procure. Não poderá me encontrar nem eu sei onde fui me esconder... sozinha! Volte. Não há nada. Somente as marcas de quem foi, e nunca voltou.

Fogo e Gelo

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Por Ana Marques Que consigas passar pelo fogo que arde em mim... Que ultrapasses o gelo que enregela minha alma... Não sucumbindo aos dois, o que virá depois? Qual será do destino o desafio? Escorregarás, espiralando ao centro sem perceber meu contento e a sua perdição? Meus olhos nos seus submergindo envolvidos em areia movediça. Consciência da sua armadilha. Ainda assim me convidas?