Sonhei, como só deviam sonhar os poetas. E amei você em todos os sonhos, como somente os sem esperança podem amar. De amor e de sonhos alimentei o meu abandono, o raiar dos dias sem luz, o anoitecer, já tão escuro, da minha existência. Sonhei, sim. Poder mover a mão, que não te alcançava tocar a pele que brilhava e quase dizia-me "sim". Mas entre sonos e dores tão vívidos, lembrar tua face era meu remédio. [quase um vício!] Mantinha-me presa a essa vida. [que vida?] Aceitava a sopa, às colheradas. Amava o banho, o sol, a vida regrada. Amava até mesmo um exame qualquer que o trazia para mim. Sonhei, sim. lá fora, no corredor, em voz baixa ele fala de mim. da moça inválida, quase sem vida, que não reage a nada. e fala do encontro, seu novo alvoroço, a nova paixão. volta sorridente para mim, a moça senil, sem sentimentos, sem vontade aparente. Sonhei, como só deviam sonhar os poetas. E amei você nesses sonhos, como somente os que nada tem a perder podem amar. imagem: Prabuddha ...
Comentários
Aliás, muito bom seu blog. Já sigo...
beijo.
Flores.
ESTOU A SEGUIR :D
Volto sempre.
Também tenho um lugarzinho assim :
www.misturadinamica.blogspot.com
Ficarei contente em te receber por lá
Entre no meu e veja se gosta também e seja nosso seguidor, vlw.
www.hatesosweet.blogspot.com
Bjs da lua.
=)
Intensos!
Seu blog é forte, sua poesia também. Eu gosto disso, e sigo.
Eu gostaria de te convidar a conhecer meu blog que, embora seja um tanto mais simples, é o que eu tenho de mim para dar e ficaria honrada de poder dividir isso com mais e mais pessoas.
Beijos,
Ana Pontes
asoleneanapontes.blogspot.com
Gostei da "...a parte distrsída..." - muito bom isto.
Meus parabéns e uma boa tarde.
Morpheus, do Coven Alkatheia