por Ana Marques ... matei o amor que me matava. Não houve bala, nem ruído. foi punhal no coração certeiro não desmanchei o cabelo e nem sujei o meu vestido ... matei porque estava na hora errada no dia suspenso, no fogo cerrado e no caminho do que serei era uma pedra, uma rocha, uma mata fechada e um abismo que atravessei ... matei porque esse amor era asfixia suas garras sangrando na minha camisa e toda aquela dor me atormentava como um romance suicida ora me enlouquecia, ora me dilacerava ... matei esse amor tresloucado matei esse amor sem palavra matei esse amor sem sentido matei, sem mexer no cabelo matei, sem sujar o vestido. (poema feito em 13/02/2015) Imagem: Lovedeath By VvBornOfDesirevV On DeviantArt
por Ana Marques Meu amor, nunca fui tão dura contigo como durante o afastamento o tempo passado debaixo das nossas incertezas Fomos além de todas as inteirezas e assim fomos metade e mesmo quando grassavas ser a minha metade metade amor, metade sonho, metade paixão piscava um imenso não um buraco, um descaso, uma escuridão um nada que aconchegava minha metade solitária eu vivia os teus arroubos com tanta intimidade que me sentia sua sendo você mas era tanta coragem roubada tanta carne desprotegida tanta ganância, tanta ironia que me ficava eu: cabeça oca, alma vazia. Meu amor, nunca fui tão dura comigo quanto precisava para acordar dos seus sonhos destruir seus caminhos para recuperar o meu rosto e desenhar meu destino. Tão absorta estava de mim que me perdi nesses teus olhos e adiei os meus passos tão necessários para que meu esboço se tornasse retrato. Meu amor, não diz até mais mas eu fui ali recuperar esse eu essa alma que se rompeu não me espera acordad...
Sonhei, como só deviam sonhar os poetas. E amei você em todos os sonhos, como somente os sem esperança podem amar. De amor e de sonhos alimentei o meu abandono, o raiar dos dias sem luz, o anoitecer, já tão escuro, da minha existência. Sonhei, sim. Poder mover a mão, que não te alcançava tocar a pele que brilhava e quase dizia-me "sim". Mas entre sonos e dores tão vívidos, lembrar tua face era meu remédio. [quase um vício!] Mantinha-me presa a essa vida. [que vida?] Aceitava a sopa, às colheradas. Amava o banho, o sol, a vida regrada. Amava até mesmo um exame qualquer que o trazia para mim. Sonhei, sim. lá fora, no corredor, em voz baixa ele fala de mim. da moça inválida, quase sem vida, que não reage a nada. e fala do encontro, seu novo alvoroço, a nova paixão. volta sorridente para mim, a moça senil, sem sentimentos, sem vontade aparente. Sonhei, como só deviam sonhar os poetas. E amei você nesses sonhos, como somente os que nada tem a perder podem amar. imagem: Prabuddha ...
Comentários
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Amei sua espontaneidade e sua fidelidade para com você própria.
Gostei desse espaço e sou sua seguidora, a partir de hoje.
Belas poesias. Sucesso.